quarta-feira, 28 de maio de 2014

Como observar uma Chuva de Meteoros ?

Como observar uma Chuva de Meteoros ?
  
Por: Prof. Mestrando Emerson Roberto Perez.

Quando observamos o céu em uma noite sem Lua e com condições climáticas boas, vemos muitas estrelas brilharem no firmamento. Quem já pôde contemplar esta imagem, certamente também já deve ter visto uma ESTRELA-CADENTE (nome popular).

Mas, o que é uma “ESTRELA-CADENTE”? 

Chuva de meteoro

São pequenos fragmentos de matéria (meteoroides ou asteroides ou mesmo pedaços de cometas) que estão vagando pelo espaço e são atraídos pela força gravitacional da Terra, penetrando em nossa atmosfera. Vemos então, uma estria – o caminho percorrido na atmosfera por este fragmento. 

Enquanto se encontra no espaço, o fragmento recebe o nome de meteoroide. Se chegar a atingir a superfície do nosso planeta, então recebe o nome de meteorito. Ao fenômeno luminoso (estria), dá-se o nome de meteoro, por ser um fenômeno atmosférico.

Nota: É importante lembrar que a chuva, o vento, o relâmpago, o trovão ou qualquer fenômeno atmosférico, também recebem o nome de meteoro.

A estria se forma devido ao atrito desse fragmento com a camada da atmosfera que recebe o nome de Ionosfera. Ao atravessar a Ionosfera, esses fragmentos se tornam incandescentes, dando origem a estria luminosa. As dimensões desses fragmentos são em sua maioria, muito pequenas, não ultrapassando o tamanho de um grão de arroz!

E o que são Chuvas de Meteoros?

É quando ocorre um aumento considerável na quantidade visível desses fragmentos. Elas recebem o nome da constelação que aparentemente as originam, isto é, da constelação que está ao fundo de onde os fragmentos parecem penetrar na atmosfera terrestre. Geralmente essas Chuvas ocorrem quando nosso planeta atravessa a órbita de um Cometa. É que nessas órbitas, residem muitos fragmentos que se desprendem do núcleo cometário quando o mesmo se aproxima do Sol. 

Então, quando a Terra passa por este ponto, aumenta a quantidade dos fragmentos que penetram nossa atmosfera, dando origem assim, as Chuvas de Meteoros! Este é um fenômeno astronômico que pode ser observado por qualquer pessoa, pois não necessita de instrumentos e nem de conhecimentos na área de Astronomia. 

É muito fascinante você ficar olhando para o céu na espera que algum desses fragmentos penetre nossa atmosfera. Mesmo em noites que não estejam programadas estas Chuvas de Meteoros, sempre se observará esse fenômeno, porém com uma taxa horária menor. Não se deve tentar avistá-los em noites com a Lua Cheia brilhando no céu, pois seu brilho ofusca a visão da estria, não permitindo apreciarmos este maravilhoso fenômeno. 

O melhor horário para observá-los, é a partir das 00:00 h até as 05:00 h. Para aqueles que forem embarcar nessa caçada cósmica, é bom lembrar que na madrugada a temperatura sempre cai alguns graus, por isso, um agasalho e uma garrafa de chá ou café com alguns biscoitos, serão muito bem associados aos Meteoros.

Por exemplo, a chuva que acontece sempre em 05 de Maio está relacionada ao Cometa de Halley e ocorre na constelação de Aquário e é estimada em uma média de 8 Meteoros por hora. A fase da Lua tem de ser observada para sabermos se a fase será propícia para a observação dos meteoros.


Uma boa caçada a todos e que brilhem muitos Meteoros em suas noites!

domingo, 18 de maio de 2014

Vento solar 3

Vento solar 3
Projeto do Centro Espacial Kumpula, na Finlândia chamado de ESAIL. Neste projeto se realizou simulações onde um fio eletricamente carregado de 20 km  de comprimento ,a interação do vento solar com este foi produz movimento;uma carga de 1000kg equipada com 100 destes fios atinge velocidade 30 Km/s depois de um ano. Para cargas menores pode-se atingir Plutão em cinco anos. Supondo que no iniciou  da viagem a velocidade  varie entre 5 e 10 Km/s e que a distancia media de Marte até a Terra é 75000000 km podemos calcular o tempo de viagem até Marte,admitindo que a velocidade desta pequena nave é 10 km/s.Como estas informações é possível elaborar uma atividade simples para ensino fundamental,calculando o tempo de viagem para os planetas exteriores.
A Voyager1 viajou durante 30 anos com velocidade de 17 km/s e atingiu16 bilhões de quilômetros. Utilizando este projeto pode-s atingir velocidades de 30Km/s, o tempo gasto pela   Voyager1 poderia ser reduzido a 15 anos.

Visite os sites para sua pesquisa

Para aprofundamento do assunto
Julio Lamon

Vento solar 2

Vento solar 2
Agência Espacial Japonesa lançou em 2010 primeira sonda impulsionada pelos fótons. Batizada de Ikaros
A vela possui uma área de 196 metros quadrados aonde os fótons irão se chocar produzindo pressão e movimento.

A missão inicial da nave japonesa é atingir Venus.
Visite os site para sua pesquisa

Julio Lamon

Vento Solar 1

O vento solar é fluxo de partículas eletricamente carregadas produzidas na coroa solar (plasma) que se afastam do Sol com velocidades entre 3000 Km/s e 800 km/s e é capaz de gerar uma pressão de dois nano Pascal; um nano(n) = 109.

Vento Solar 1

Nos anos 70 tive o prazer de “viajar pelo espaço” lendo o livro Vento Solar de Arthur C. Clarke; é um livro de contos onde se encontra um conto com o mesmo título.
Este conto descreve uma corrida espacial disputada por vários veleiros que são impulsionados pelo vento solar, como descreve o autor: "Mas lá fora, no espaço, até uma pressão tão pequena como essa pode ser importante, porque atua ininterruptamente, hora após hora e dia após dia. Ao contrário do combustível que move os foguetes, ela é gratuita e ilimitada. Se quisermos, poderemos utilizá-la. Poderemos construir velas para captar as radiações emitidas pelo Sol."
 Esta corrida se inicia na orbita da Terra; lentamente os veleiros se afastam da Terra em direção da Lua e depois além. Mas uma vez próximos da Lua os  veleiros devem ser evacuados pois uma erupção solar produzira níveis letais de radiação para a tripulação;mas uma vez abandonados os veleiros seguiram viajando pelo espaço.
Além da aventura em si o autor faz questão de incluir algumas informações:
1-    O veleiro do personagem John Merton o Diana possuía uma vela 2 milhas quadras feita de plástico
2-    Passada uma hora de viagem o veleiro terá percorrido 74 km e terá uma velocidade de 28 Km/h.
3-    Em um dia de corrida teremos 3200 Km/h. Assim a velocidade de escape pode ser atingida em mais ou menos dois dias.
Com estas informações e possível um professor do ensino médio elaborar uma atividade para o calculo da aceleração média.
Julio Lamon

Plano de aula elaborado para para estudar constelações e propriedades de estrelas

Plano de aula elaborado para o ensino fundamental para estudar constelações e propriedades de estrelas.
Aluno Julio Lamon 
O Sol do Amador
18/04/2014 - 11:38 UT - São Paulo - Refrator Japonês 80 mm - F = 1200 mm - F/15 - Plano Focal - Nikon D3100 - 1/800 - ISO 100 - Ednilson Oliveira. Filtro: Solar Screen

        Nessa foto podemos encontrar diversos grupos de manchas com diversas manchas cada um. O Astrônomo Amador pode realizar diversos trabalhos, mesmo com um pequeno telescópio como esse. Nesse caso, o cálculo do Número de Wolf que reflete a atividade solar e faz compreender o complicado ciclo das manchas pela superfície solar. Observe-se também que há outras excelentes fotografias amadoras feitas em meio à toda a poluição e turbulência da cidade de São Paulo, justificando um possível trabalho de projeto transdisciplinar de astrofotografia dentro da Escola.

quarta-feira, 14 de maio de 2014

Crédito: Tony Phillips - NASA


Surgimento da Vida

        Muitas vezes, o pior de responder sobre o estudo das possibilidades de vida extraterrestre, é justamente definir o que é vida e como ela surge. Para ajudar os colegas com seus alunos, fiz aqui uma adaptação de uma entrevista com Joel de Rosnay, Cientista Frances, autor de um estudo clássico sobre a origem da vida.
        Teremos nesse texto, pontos fundamentais da compreensão da articulação científica sobre a vida, embora reflita a posição particular desse cientista em muitos pontos.
         Texto editado a partir do texto da Revista SUPERINTERESSANTE que é uma tradução da entrevista realizada por Dominique Simonnet, da revista francesa L’Express.
http://super.abril.com.br/ciencia/joel-rosnay-vida-nao-surgiu-acaso-439236.shtml (última acesso em 29/05/2014)

A partir de que momento existe vida?
        É uma questão de definição. Admite-se geralmente que um organismo vivo é um sistema capaz de assegurar sua própria conservação, de se gerir a si próprio e de se reproduzir - três propriedades que se aplicam à célula. Um cristal, ao contrário, não vive: ele é capaz de se reproduzir, mas não de metabolizar energia. O caso do vírus é mais ambíguo. Pode-se, por exemplo, transformar um vírus, como o mosaico do tabaco (TMV), em cristais, como os do açúcar comum, e conservá-lo durante anos. Ele não se reproduz, ele não se manifesta, ele não "vive". E depois, um dia, pode-se buscar o pó, acrescentar-lhe água e despejar um pouco da solução numa folha de tabaco. A planta apresentará rapidamente sinais de infecção: o vírus reencontrou seus poderes e se reproduz a uma velocidade assombrosa. Digamos então que o vírus se situa na fronteira da vida. Segundo uma teoria original, os vírus seriam estruturas aperfeiçoadas, células que teriam evoluído livrando-se do estorvo do material da reprodução para se reduzirem à sua expressão mais simples. Em todo caso, ao contrário do que se chegou a acreditar, os vírus certamente não foram as primeiras formas da vida, pois eles necessitam de estruturas vivas para se reproduzir.
Os primeiros seres vivos foram portanto as esferas dotadas de RNA, as "gotas de vida"?
        Provavelmente. Essa vida teria então invadido a Terra muito depressa, ela a teria contaminado como... um vírus. Talvez em menos de um ano, quem sabe. Quase nada, comparado ao bilhão de anos precedente. Não esqueça: quando uma célula se divide em duas, depois em quatro, oito, dezesseis, 32 etc, chega-se muito rapidamente a quantidades astronômicas. Além do que, naquela época não havia nada que destruísse os primeiros organismos. Hoje, qualquer tentativa de aparecimento de uma nova vida seria instantaneamente aniquilada pelos atuais seres vivos. A vida queimou as pontes atrás de si.
Quando ocorreu aquela contaminação?
        Pelo menos há 3,5 bilhões de anos, visto que os mais antigos fósseis de bactérias, descobertos na Austrália, datam desse período. Em seguida, no interior das microgotas, o jogo das estruturas químicas conduziu progressivamente ao estabelecimento de um código genético rudimentar, depois à dupla hélice do DNA - este se impôs porque apresentava vantagens sobre o RNA, principalmente uma estabilidade maior. Mas como isso se deu? Os biólogos ainda não sabem. É um de seus principais elos perdidos.
Será que algum desígnio, ou alguma lógica, teria conduzido a natureza a inventar o DNA?
        A natureza não "inventa" nada, nem tem intenções; ela procede por eliminação. A vantagem do DNA é ter permitido, mediante o jogo das mutações, uma variedade considerável de formas vivas. Com o tempo, o ambiente criou novas condições, novas necessidades. Os organismos que não foram capazes de se adaptar a elas acabaram eliminados. Os outros proliferaram. É o princípio darwiniano da seleção natural.
        Para a maioria dos cientistas, todo planeta que contenha água e se encontre a uma distância ótima de uma estrela quente pode ter acumulado moléculas da mesma maneira que a Terra. E estas, ao se tornarem mais complexas, desembocaram em vesículas ocas, trocaram substâncias químicas com seu meio etc. Assim, de necessidade em necessidade, a evolução química pode acabar resultando em seres vivos rudimentares.
Imagem: forbes.com

Então, a vida em outros planetas também se basearia no DNA?
        Provavelmente. O DNA se insere numa evolução química lógica do Universo.
Depois que apareceu o DNA, o que aconteceu?
        As microgotas continuaram a aperfeiçoar seu metabolismo. Depois da fermentação, a forma mais primitiva de obtenção de energia, que se produz na ausência de oxigênio, surgiram a fotossíntese e a respiração. A primeira se baseia na clorofila; a segunda, na hemoglobina. O universo de uma é verde; o da outra, vermelho. Mas essas duas moléculas são praticamente idênticas e provavelmente originárias de um mesmo "ancestral químico". O surgimento da fotossíntese encheu o ambiente de oxigênio - o que sem dúvida fez surgir na alta atmosfera a famosa camada protetora de ozônio. Produziu-se então uma separação entre aqueles que obtinham energia diretamente a partir do Sol e aqueles que absorviam as substâncias e o oxigênio rejeitados pelos outros. É a espoleta da separação entre mundo animal e mundo vegetal.
Já? Num estágio tão primitivo?
        Sim se acredita. A árvore da vida se ramificou muito cedo. Depois das bactérias e das algas apareceram as células mais complexas, dotadas deum núcleo e de órgãos em miniatura. Segundo uma teoria muito recente, tais células teriam resultado de simbioses: a célula vegetal, por exemplo, seria uma célula na qual teria ido viver uma alga - e assim teria constituído nela o cloroplasto. A célula animal com núcleo teria, da mesma forma, acolhido uma bactéria - que nela viria a se transformar na mitocôndria, uma espécie de minícentral de produção de energia.
        Vê-se ainda esse fenômeno no caso do volvox, pequena célula independente munida de flagelos: num meio pobre em substâncias nutritivas, esses organismos secretam uma espécie de gel e se colam uns aos outros formando uma colônia que pode alcançar vários milhares de espécimes. Então eles se deslocam todos na mesma direção, de maneira muito coordenada, formando uma única entidade. Talvez tenha sido uma lógica parecida que tornou possível o aparecimento dos primeiros seres multicelulares. Também a sexualidade teve seu papel: é um modo de fundir o DNA, portanto, de criar variedade. Depois, a árvore da vida continuou a se ramificar: os cogumelos, as algas multicelulares, as esponjas, os corais, os peixes, os insetos, os pássaros, os mamíferos...
...e o homem, enfim.
O senhor acredita que essa evolução biológica continua a ocorrer ainda hoje?
        Sim, se se considera que a sociedade humana forma com a biosfera (ou seja, a parte viva do planeta) um gigantesco organismo que vive e continua a evoluir. As invenções do cérebro humano serão agora os equivalentes das mutações.
Mas se está muito longe das primeiras gotas de vida.
        Nem tanto. O DNA guarda na memória traços da evolução biológica. No curso de seu desenvolvimento, um feto revive rapidamente algumas etapas dessa evolução. Nosso cérebro, com suas três partes - do cérebro primitivo ao córtex - , é igualmente o resultado de uma espécie de sedimentação.
        E a composição química de nossos tecidos permanece muito semelhante à do meio orgânico de há 4,5 bilhões de anos: cada uma de nossas células é um pedacinho do oceano primitivo do qual emergiu a vida. De fato, nosso corpo inteiro continua a contar a história de nossas origens.

segunda-feira, 12 de maio de 2014

CRIAR OUTRO MUNDO EM SALA DE AULA

Atividade de Astrobiologia com os alunos


Aqui vai uma sugestão de trabalho para ser feito após alguma aula ou atividade com uma visão geral sobre os planetas do Sistema Solar. Aprender sobre os planetas do Sistema Solar ganha muito valor se isso levar o aluno a refletir sobre como as condições do planeta regulam a sobrevivência das espécies viventes. Essa atividade pode ser facilmente aplicada até o 6º Ano do Fundamental. Ela gera uma interdisciplinaridade muito grande, principalmente com biologia e o sucesso depende de o professor entendê-la como um exercício de criação, ou seja, o que se espera do aluno não são conhecimentos prévios de Astronomia ou Biologia, mas uma atitude pensante e ativa diante dos impasses que surgem no processo criativo. Na apresentação final, os alunos têm uma "licença autoral" para ter uma proposta repleta de lacunas e pontos não resolvidos, desde que tenham uma idéia central bem coerente ou amparada por qualquer conceito que tenha sido aprendido em sala de aula (sempre haverá algo que se possa usar). O ideal é que professores de outras áreas estejam presentes na apresentação final. Uma maior envolvimento de outras áreas pode dar o aprofundamento necessário para que essa atividade possa ser aplicável até para os alunos do 3º Ano do Ensino Médio.
Para o professor de Biologia há uma outra atividade que pode ser associada a essa.
Sendo flexível, a atividade pode ocupar uma a três aulas.

RESUMO: Os grupos irão criar, em desenhos e modelos de massa, um planeta hipotético e um respectivo ser vivente, a partir de características astronômicas escolhidas.Ao final cada grupo irá apresentar a seus colegas os resultados de sua criação.

PROCEDIMENTO:

O ideal é não contar aos alunos que eles irão criar um ser extraterrestre antes do momento certo. Somente após criarem o planeta, sem preocupações com as condições ambientais dele, é que será solicitada a criação do ser capaz de viver naquele planeta. A surpresa cria uma situação problema e um desafio. Essa é a essência pedagógica da atividade.

ETAPA 1

1- Distribuir Roteiros do Aluno e dividir em grupos de até seis alunos (máximo de seis grupos).

2 – Formados os grupos, distribua o material. Por grupo, temos:
      2 cartolinas em branco;
      1 Conjunto de lápis de cor e 1 Jogo de massa de modelar;
      1 lápis preto de desenho por aluno;

3- Explique que os alunos irão criar um planeta hipotético. Eles é que vão escolher as características do planeta. Cada grupo irá criar um só planeta. Anunciar que, no canto superior esquerdo de uma das cartolinas, cada grupo deve completar as lacunas com características astronômicas, por eles escolhidas.

São as cinco linhas que descrevem o planeta hipotético:
A. Presença de Estrela (temperatura, distância e tamanho comparados ao Sol);
B. Atmosfera do planeta (espessura e composição);
C. Massa do planeta (em massas da Terra);
D. Composição principal do planeta (minerais);
E. Tempo de existência.

4 - 2 ou 3 minutos para terminar;

ETAPA 2

5-Após terminarem, explicar que, a partir dessas características, devem criar um planeta com a provável vegetação, desenhando-o e apontando suas feições com setas ou até um texto auxiliar imerso no desenho (infográfico).

6- Agora, com base no habitat do planeta, devem desenvolver um ser vivente, inventar um extraterrestre devidamente adaptado, desenhando-o também na outra cartolina e destacando no desenho suas características biológicas. Os alunos devem entender também que, pelo fato de os trabalhos serem comentados depois, devem aproveitar esse momento para testar suas dúvidas sobre as possibilidades da vida extraterrestre. É permitido deixar dúvidas para a apresentação. A massa pode ser usada para moldar o extraterrestre.

7- Para esse trabalho, o grupo pode subdividir-se, cada grupo em três partes, cada uma encarregando-se de um desenho ou do modelo do extraterrestre. Teremos, assim, uma média de 2 alunos sobre cada obra.

8 - Avisar que o planeta e o extraterrestre devem ter um nome ou nome da espécie.

9 - Vinte minutos para terminar.

ETAPA 3

10- Findo o tempo de criação, os grupos irão fixar seus cartazes com seus modelos em exposição numa fachada à frente utilizando o varal de barbante e, um a um, os grupos serão chamados para explicar rapidamente, a todos, suas idéias.

11- Durante as apresentações, o(s) Professor (es) faz (em) suas observações sobre a coerência das criações, interferindo minimamente para isso (não exceda o tempo disponível, pense em quantos são os grupos e quanto tempo tem cada um).

15- Essa apresentação deve durar 20 minutos. Pode-se votar pelo melhor trabalho no final.

Um exemplo: Os alunos criaram um planeta sem atmosfera. A solução encontrada para o ser vivo é que ele consiga absorver oxigênio do solo através de patas digestoras.


Tempo mínimo
Explicações e Entrega de material.......................................05min.
Criação..............................................................................20min.
Apresentação.....................................................................20min.
Fechamento........................................................................05min.

Dificuldades
Administrar o tempo, de tal modo que os trabalhos se completem em tempo e, por outro lado, ninguém termine muito cedo, ficando desocupado.
Local para desenhar.

Dicas
Ficar passando nos grupos, de olho no relógio, encontrando soluções para grupos atrasados.
Aqueles que ficam desocupados podem ser remanejados para ajudar outros grupos. Sempre existem coisas pra colocar nos desenhos: Luas, plantas, explicações do ciclo de alimentação, intempéries para resolver etc.
Se todos atrasarem ou adiantarem juntos, o tempo pode ser resgatado administrando corretamente as apresentações.
Os comentários sobre os trabalhos devem ser construtivos, buscando evidenciar soluções criativas encontradas pelos alunos e mostrar a frágil presença da vida no planeta – Ecologia e Meio Ambiente.

Providências
Roteiros dos alunos, 1 Rolo de barbante, 15 Grampos de roupa, 1 relógio e Local limpo para a atividade.


domingo, 11 de maio de 2014

Nebulosa Trífida

(Fonte: NASA APOD 13/05/2011) 

A bela Nebulosa Trífida fornece um estudo cósmico em contrastes de cores. Também conhecida como M 20, ela está localizada a aproximadamente 5.000 anos-luz de distância da Terra na direção da constelação de Sagitário, que é uma constelação rica em nebulosas.

terça-feira, 6 de maio de 2014

Viajando pelo céu através do Stellaruim

Olá pessoal, convido vocês a fazer um passeio pelo céu com o Stellarium aprendendo conceitos como rotação da Terra e movimento aparente das estrelas,  céu noturno e céu diurno.  
E se até hoje não conseguiu ver nenhum eclipse poderá ter uma ideia deste fenômeno. Este roteiro será de grande apoio aos professores de ciências, geografia e física. E pra você que quer conhecer mais sobre estes assuntos.
Vamos viajar pelo céu?

quinta-feira, 1 de maio de 2014

Astrobiologia e a importância da busca por vida extraterrestre

Leticia P. Alabi e Charles Morphy D. Santos, CCNH - UFABC

Desde tempos remotos há na humanidade um grande fascínio sobre questões como a origem da vida e a possibilidade de existência de outros mundos e de vida extraterrestre. Por longo tempo esses temas foram abordados de maneira filosófica ou em contextos religiosos. Nos últimos anos, a astrobiologia assumiu a responsabilidade de trabalhar tais assuntos de maneira integrada, utilizando recentes avanços científicos e tecnológicos. Essa área de pesquisa se propõe a estudar a vida em todo o Universo sob a perspectiva da evolução biológica terrestre, tentando responder a algumas das questões mais fundamentais já formuladas pelo Homo sapiens: O que é vida e como a definimos? Como ela começa e evolui? Existe vida fora da Terra? Caso a resposta seja afirmativa, há maneiras de detectá-la?