A Astronomia, por sua universalidade e por seu caráter inerentemente
interdisciplinar, é de fundamental importância para uma formação minimamente
aceitável do indivíduo e cidadão do mundo atual – intrínseca e profundamente
dependente da ciência e das tecnologias. Muitos professores da educação básica evitam trabalhar com temas astronômicos por desconhecerem os conteúdos básicos referentes ao ensino de Astronomia ou por falta de atividades prática que possam consolidar o que foi aprendido pelo aluno no campo das ciências astronômicas. Para isso preparamos um roteiro bem simples que pode ser trabalhado com alunos do ensino fundamental.
Público
Alvo: Escola, alunos do 6ª ano do
Ensino Fundamental.
Disciplinas
Envolvidas: Geografia e Ciências
Objetivos: Observar os mares da Lua e
entender a relação entre suas características e a sua formação. Entender também
a influência da Lua sobre as marés da Terra.
Instrumentos: ETX MEADE 90 Maksutov-Cassegrain, Mapa da Lua.
Providências: Verificar em programas de
Mapas Celestes a posição da Lua favorável à observação para o horário que os
seus alunos possam comparecer.
Procedimento: Antes de apresentar aos
alunos as questões que eles irão responder, seria bom fazer um levantamento das
ideias prévias de cada um em relação ao satélite natural.
1. A Lua pode influência o planeta Terra? E
vice e versa?
2.
Você consegue distinguir tipos diferentes de
superfície na Lua?
3.
Cite os aspectos de cada um desses dois tipos de
superfície.
4.
Como a formação da Lua está relacionada com esses
aspectos?
Apontar o
telescópio para parte que contenha dentro do campo de visão, uma região de um
mar lunar e outra região do solo lunar ao mesmo tempo. Se não for possível,
mesmo utilizando uma ocular de pouco aumento, faça duas observações, uma para
cada região. Deixe que cada aluno observe através do telescópio por cerca de 1 minuto.
Resultado esperado: Espera-se que o aluno
perceba claramente as diferenças entre os mares lunares e as regiões mais
antigas da Lua. Sendo as principais diferenças: mares são mais escuros, mais
lisos, com menos crateras e parecem ser as regiões mais baixas do relevo lunar,
ou seja, típico de grandes derramamentos basálticos.
Interdisciplinaridade: Além das disciplinas
Ciências e Geografia, pode-se também trabalhar em parceria a disciplina
História, abordando o avanço no estudo da Lua em decorrência da disputa entre
EUA e URSS no período conhecido como guerra fria. Em Português poderia ser
desenvolvido um texto destacando a importância do desenvolvimento da Astronomia
para o avanço da humanidade.
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