segunda-feira, 28 de abril de 2014

Atividade de Astrobiologia - José Ivan Spinardi MPEA IAG USP

Notícias do ProjetoSensibilização
Música: Planeta Água - Guilherme Arantes
" Terra! Planeta Água...
Água que nasce na fonte
Serena do mundo
E que abre um
Profundo grotão
Água que faz inocente
Riacho e deságua
Na corrente do ribeirão...
Águas escuras dos rios
Que levam a fertilidade ao sertão
Águas que banham aldeias
E matam a sede da população.."


domingo, 27 de abril de 2014

Spacesuit-1 - Um traje espacial que flutuou livremente!


Créditos: ISS Expedition 12 Crew, NASA
A imagem astronômica do dia descreve algo inusitado, um traje espacial velho colocado em órbita a partir da Estação Espacial Internacional.

A roupa de astronauta flutuou fora da Estação Espacial Internacional a oito anos atrás, mas nenhuma investigação foi conduzida.

Todos sabiam que havia sido empurrado pela tripulação da estação espacial.

Apelidado de Suitsat-1,  o desnecessário traje espacial russo Orlan foi preenchido, em sua maioria com roupas velhas e com um rádio transmissor fraco e foi enviado a órbita da Terra.

O traje, circulou a Terra duas vezes antes do sinal do rádio torna-se inesperadamente fraco. O Suitsat-1 continuou a orbitar a cada 90 minutos até ele incendiar-se ao entrar na atmosfera da Terra, depois de poucas semanas.

A imagem acima, o traje sem vida foi fotografada em 2006, bem na hora que ele flutuava longe da estação espacial.


Publicado por: Michel Pereira Campos Silva

quinta-feira, 24 de abril de 2014

Da relação da física com a astronomia em uma lei fundamental


Você já parou para pensar qual é a relação da Física com a Astronomia?

Desde a cosmologia antiga até a época do renascimento, a maior preocupação da astronomia era relacionada aos modelos que explicavam o movimento dos planetas e do Sol, logo eram limitados à observação filosófica, não havia instrumentação científica para aferir modelos.

Mas os modelos que existiam foram modificados, devido ao fato de não serem consistentes o suficiente - não representavam ou não respondiam aos fenomênos observados ao longo dos séculos que se passavam.

Saiba mais...

terça-feira, 22 de abril de 2014

Realizando Medidas com Softwares Livres para Astronomia


Uma maneira de dar significado ao conhecimento é fazer com que o estudante tenha interação com aquilo que é produzido na acadêmia (centros de pesquisa, universidades, por exemplo).


Quando falamos em astronomia, temos uma infinidade de termos que pouco nos trazem significado ao primeiro olhar, ao primeiro contato. Saiba mais...

domingo, 13 de abril de 2014

A IMAGEM ASTRONÔMICA DA SEMANA


Sequência de nove imagens sobrepostas do eclipse parcial da Lua que ocorreu em 16 de agosto de 2008, obtidas por Anthony Ayiomamitis . A imagem final mostra claramente a circularidade da sombra da Terra, evidenciando o argumento já utilizado pelos filósofos gregos pitagóricos que a Terra deveria ser esférica, pois sempre projetava uma sombra circular na Lua, por ocasião dos eclipses lunares. A região "esfumaçada" ao redor da sombra circular é devida à atmosfera terrestre.


Irineu Gomes Varella - MPEA IAG USP

sábado, 12 de abril de 2014

QUANTOS ECLIPSES ACONTECEM POR ANO?

Esta é uma questão interessante. Muitas pessoas acreditam que os eclipses são pouco frequentes e acontecem esporadicamente. Na realidade, eles são bastante frequentes. O número mínimo de eclipses que pode ocorrer em um ano é dois e o número máximo, sete. Exclui-se dessa contagem os eclipses penumbrais da Lua que são quase imperceptíveis. Havendo dois, serão ambos do Sol (nenhum da Lua!). Quando ocorrem sete, poderemos ter: 5 do Sol e 2 da Lua ou 4 do Sol e 3 da Lua. Isso mostra que os eclipses solares são mais frequentes que os da Lua. Não é isso, no entanto, que se apresenta ao observador. Observamos menos eclipses do Sol de que eclipses lunares porque os eclipses da Lua são visíveis por todos os observadores que têm a Lua acima do horizonte, ao passo que os eclipses solares são visíveis apenas por um seleto número de observadores que se encontram na região da Terra atingida pela sombra da Lua.

Por outro lado, a frequências dos eclipses solares é maior. A figura adiante permite que o leitor tenha uma noção da diferença entre as frequências com que eles ocorrem. Para que ocorra um eclipse lunar é necessário que a Lua penetre no cone de sombra da Terra - região representada pelo arco AB da órbita da Lua. Já os eclipses solares vão acontecer quanto a Lua estiver na região CD, claramente maior que AB. Assim, de maneira simples, vemos que a quantidade de eclipses do Sol deve ser maior que a dos eclipses a Lua.


Em 2014, teremos quatro eclipses: dois do Sol e dois da Lua:

15.04.2014 - Eclipse Total da Lua - Visível no Brasil;
29.04.2014 - Eclipse Anular do Sol - Visível na Antártida, Austrália e Oceano Índico;
08.10.2014 - Eclipse Total da Lua - Somente a fase penumbral inicial será observável no Brasil;
23.10.2014 - Eclipse Parcial do Sol - Visível na América do Norte e extremo leste da Ásia.

Irineu Gomes Varella MPEA IAG USP

quinta-feira, 10 de abril de 2014

O PERÍODO DE SAROS

O período de Saros é um período de 6.585,3 dias em que os eclipses se repetem nas mesmas condições, aproximadamente. O período de 6.585,3 dias corresponde a 18 anos 10 ou 11 dias e mais 8 horas. A quantidade de dias depende da quantidade de anos bissextos contidos no período de 18 anos: havendo 05 anos bissextos, devemos considerar 10 dias. Se no período houver apenas 4 anos bissextos, adicionamos 11 dias.

Desta maneira, o eclipse de 15 de abril de 2014, com máximo às 04h, no horário de Brasília, deverá se repetir em 2014 + 18 = 2032. Como no intervalo 2014-2032 há 5 anos bissextos (2016, 2020, 2024, 2028 e 2032) devemos acrescentar 10 dias. O leitor deve atentar para o fato que se a repetição do eclipse tivesse ocorrido antes de 29 de fevereiro de 2032, não deveríamos considerar 5 anos bissextos, como fizemos, pois ele não teria ainda ocorrido. Nesse caso, acrescentaríamos 11 dias ao invés de 10 dias como fizemos. A repetição do eclipse se dará, então, no dia 25 de abril de 2032, com seu máximo às 12 horas, no horário de Brasília (ou às 15h em Greenwich, aproximadamente).

Por sua vez, o eclipse de 15 de abril é a repetição do eclipse ocorrido em 1996, 18 anos antes. Vejamos como determinar a data do eclipse anterior. O ano de 1996 obtemos subtraindo 18 anos de 2014 (2014-18 = 1996). Devemos subtrair agora, 10 ou 11 dias. O resultado da subtração nos indicará o dia 5 ou o dia 4 abril. Como essa data é posterior ao dia 29 de fevereiro de 1996, não devemos considerar 1996 como um ano bissexto do intervalo 1996-2014. Desta maneira temos a considerar apenas 4 anos bissextos no intervalo, isto é, os anos 2012, 2008, 2004, 2000. O eclipse anterior ocorreu, então, no dia 04 de abril de 1996. Como ainda temos que subtrair 8 horas e, tendo em conta que o eclipse de 15 de abril de 2014 teve seu máximo às 04 horas do dia 15, o anterior teve seu máximo às 22 horas do dia 03 de abril de 1996. Essa data corresponde ao dia 04 de abril de 1996 à 01 hora em Greenwich.

Um conjunto de eclipses separados pelo intervalo de um período de Saros, constitui-se em uma série de Saros. Para os eclipses da Lua, uma série de Saros pode durar mais de um milênio. O eclipse de 15 de abril pertence à série de Saros nº 122 que teve início com o eclipse penumbral ocorrido em 14 de agosto de 1022 e que se encerrará com o eclipse penumbral de 29 de outubro de 2338. A série em questão terá, portanto, a duração de 1.316 anos. O presente eclipse é o 56º da série composta por 74 eclipses ( incluíndo os penumbrais e umbrais parciais e totais ).

Irineu Gomes Varella - MPEA IAG USP

terça-feira, 8 de abril de 2014

ECLIPSE TOTAL DA LUA - 15 de Abril de 2014

Os eclipses da Lua ocorrem toda vez que o nosso satélite penetra no cone de sombra projetado pela Terra no espaço. Estando, portanto, do lado oposto do Sol, os eclipses lunares só podem ter lugar quando a Lua passa pela fase de cheia. No próximo dia 15 de abril de 2014 ocorrerá um eclipse total da Lua que poderá ser observado em quase todas as suas fase em todo o território brasileiro. Saiba como observar.
Fig. 1 - Esquema geral de ocorrência dos eclipses lunares.

domingo, 6 de abril de 2014

HOJE É DIA DE IMAGEM ASTRONÔMICA

E chegou o momento de nossa imagem astronômica da semana!



Quem nunca olhou para a Lua Cheia, ao menos uma vez?


Velha conhecida que nos apresenta sempre a mesma face o tempo todo. Da Terra, é impossível observar seu outro lado, conhecido como Lado Oculto da Lua, ou Lado Afastado da Lua (erroneamente chamado de Lado Escuro da Lua),  que permanece desconhecido da população terrestre, bastante habituada com seu lado visível.
A Lua gira em torno de si mesma num tempo igual ao que leva para dar uma volta em torno da Terra. Este fenômeno é chamado de Rotação Síncrona, fazendo com que um mesmo lado esteja sempre voltado para a Terra.
Para saber mais sobre esta e outras características interessantes sobre nosso Satélite Natural, basta clicar aqui.


E vos apresento,... o outro lado da Lua!



Para obter  esta imagem tão nítida, um mosaico da câmera grande angular da Reconnaissance Orbiter Lunar composta por mais de 15.000 imagens foram adquiridas entre novembro de 2009 e fevereiro de 2011. A versão de mais alta resolução mostra características em uma escala de 100 metros por pixel. Surpreendentemente, a superfície áspera e golpeada do lado distante parece muito diferente do lado mais próximo que contém várias regiões escuras conhecidas como Mares Lunares. Grandes planícies na superfície da Lua. A explicação mais aceita é que a crosta do Lado Oculto é mais espessa, o que tornou mais difícil que o material fundido de seu interior fluísse para a superfície e compusesse uma quantidade tão grande de Mares quanto os que podemos observar de seu lado visível a partir da Terra. 



Postado por: Luiz Claudio
MPEA - IAG/USP

quinta-feira, 3 de abril de 2014

Uma surpresa para a Astronomia

Olá pessoal!!!!

Hoje é dia de mais uma postagem em nosso blog. E como em toda Quinta Feira, vamos para mais uma notícia astronômica.

Na última semana, uma grande novidade astronômica veio à público com o anúncio de uma descoberta inusitada. Até então, ninguém imaginava ser possível que um corpo tão pequeno como um asteroide (grupo que caracteriza os objetos com até centenas de quilômetros de extensão e órbita definida ao redor do Sol) pudesse conter anéis. 

Saiba mais.

terça-feira, 1 de abril de 2014

Como construir e utilizar um Astrolábio simples

Olá pessoal!!!

Vamos para mais uma postagem de nosso blog, com uma nova dica para um trabalho didático em Astronomia.

E em nossa publicação de hoje veremos COMO CONSTRUIR E UTILIZAR UM ASTROLÁBIO SIMPLES.

O astrolábio é um instrumento que serve para medir ângulos. Foi bastante utilizado no passado, principalmente por exemplo, pelos navegadores do tempo dos Grandes Descobrimentos para medir a altura dos astros em relação ao horizonte e até para avaliar a altura de árvores e montanhas.

Baixe o arquivo em pdf.

Saiba mais.